CORONEL PLÍNIO TUDE DE SOUZA

O senhor Plínio Tude de Souza era natural da cidade de Feira de Santana, nascido aos 27 de março de 1877. ​A vida religiosa foi um aspecto marcante na vida do coronel Plínio Tude, e de sua família. Demonstrando, assim, o quanto era católica apostólica romana a família Tude, além dos atos de caridade que estão inseridos na sua crença. Ter esse compromisso e devoção religiosa, fez com que Plínio Tude doasse suas terras e bens na região sertaneja baiana para a construção da Fundação Divina Pastora, para benefício da população carente daquela localidade. Plínio Tude era casado pelo regime de comunhão de bens com Dona Izabel Fernandes Tude de Souza, além de ser Católico, apostólico e romano e não tendo descendentes do seu casal, instituiu sua esposa como sendo sua herdeira universal de seus bens. E em seu testamento dentre outros desejos, há a expressa vontade de se criar a Fundação Divina Pastora. ​Assim, a dois de maio de 1936, Plínio Tude de Souza vem a falecer.

DONA ISABEL FERNANDES TUDE DE SOUZA

O embrião de Cister é fertilizado na Fazenda Jequitibá, e com o empenho da sua fundadora, Dona Isabel Fernandes Tude de Souza, mulher determinada, de fibra e fé. O Coronel Plínio Tude tinha um perfil de homem extremamente religioso e devoto da Igreja Católica Apostólica Romana, assim como sua esposa, Dona Isabel Fernandes Tude de Souza, ambos extremos benfeitores da santa fé católica e fiéis seguidores do catecismo. Após o falecimento de seu esposo, ela toma a iniciativa de tornar o sonho do casal TUDE em realidade, de modo que, a população Jequitibaense, tivesse uma educação primária com o ensino agrícola, juntamente com o ensino do catecismo da Igreja Católica Romana. D. Isabel, que falava francês, comunicava-se com Dom Abade (cisterciense) nesse idioma.

Dona Isabel continuou beneficiando o Mosteiro em sua construção da segunda ala, tanto quanto os trabalhos feitos pela Fundação por meio de contribuições significativas, o que fez com que a Ordem Cisterciense a recomendasse com a Comenda de Dama da Ordem do Santo Sepulcro numa forma de recompensá-la por seus significativos donativos. Então em 1948, a senhora Tude recebe a mencionada comenda e logo depois renuncia de forma jurídica ao seu direito de usufruir o patrimônio, passando então à tutela da Fundação Divina Pastora e do Mosteiro Cisterciense em Jequitibá.